Justificação Mediante a Fé

TEXTO BASE: ROMANOS 5:1-2

INTRODUÇÃO: (Caso Isabella) Julgamento e condenação de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. Após cinco dias de júri, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá foram condenados pela morte de Isabella Nardoni. À 0h27 deste sábado, o juiz Mauricio Fossen sentenciou Alexandre Nardoni há 31 anos, 1 mês e 10 dias de prisão e Anna Carolina Jatobá, a 26 anos e 8 meses.

TEMA: JUSTIFICAÇÃO MEDIANTE A FÉ

Justificação:

A justificação é um ato judicial de Deus, no qual Ele declara, com base na justiça de Jesus Cristo, que todas as reivindicações da lei são satisfeitas com vistas ao pecador.
A justificação remove a culpa do pecado e restaura o pecador a todos os direitos filiais envolvidos em seu estado de filho de Deus, incluindo uma herança eterna.
A justificação acontece uma vez por todas. Não se repete, e não é um processo; é imediatamente completa e para sempre. Não existe isso, de mais ou menos justificação; ou o homem é plenamente justificado, ou absolutamente não é justificado.

1- Justificados por meio de Cristo. V. 1

Nossa reconciliação com Deus está subordinada a Cristo. Ele tão-somente é o Bem-amado Filho; todos nós, por natureza, somos filhos da ira. Paulo nos ensina, por meio da palavra acesso, que a salvação tem sua origem em Cristo, e assim exclui as preparações por meio das quais os tolos acreditam que podem antecipar a misericórdia divina. E como se dissesse: “Cristo encontra o indigno, e estende-lhe sua mão para libertá-lo.” João Calvino

“Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.” 2 Cor. 5:17. “Os nossos pecados foram imputados a Cristo, quando Ele morreu por causa deles, e a Sua justiça nos é imputada quando recebemos a vida eterna por Seu intermédio.” Dagg

“tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.”( Rm. 5:9) “Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos.” (Rm. 5:19)

2- Justificados para ter paz com Deus. V. 1

“Paz, portanto, significa serenidade de consciência, a qual tem sua origem na certeza de haver Deus nos reconciliado consigo mesmo.” Calvino
Paz com Deus é o oposto da serenidade produzida pela carne entorpecida, visto ser de suprema importância que cada um se desperte para prestar conta de sua vida
“O “novo” homem é idêntico ao “velho”. Sofre as mesmas limitações; padece das mesmas enfermidades e tribulações; todavia, tem um privilégio: paz com Deus.” KARL BART

3- Justificados para esperança da glória de Deus. V. 2

E gloriemo-nos na esperança da glória de Deus. A razão, não só para a emergência da esperança da vida por vir, mas também para nossa participação em seu regozijo, é que descansamos no firme fundamento da graça de Deus.
“Porém, se porventura não pode haver conhecimento seguro agora, nem qualquer persuasão consistente e inabalável quanto ao futuro, quem ousará gloriar-se?” João Calvino
John Stott afirma: “a esperança cristã não é algo incerto como nossas esperanças comuns do dia-a-dia, por exemplo, quanto ao tempo ou a nossa saúde; é uma expectativa jubilosa e confiante que se baseia nas promessas de Deus.”

Conclusão: Todos nós estávamos condenados pelos nossos pecados, mas em Cristo somos justificados, isto é, declarado justos para glória de Deus.
Como resultado dessa justificação, temos a graça de desfrutarmos da paz com Deus e privilégio de nos gloriarmos na esperança da glória de Deus.

Aplicação:

1 - Os nossos relacionamentos devem ser motivados e fundamentados pelo o amor, visto que todos estavam na mesma situação, isto é, condenados sem Cristo em nossas vidas.
2 - Devemos sempre ser gratos a Deus por tão grande obra (Justificação) em nossas vidas. A gratidão é uma marca inconfundível do Cristão.
3 - A nossa adoração deve ser verdadeira e reverente, diante de um Deus que tem o poder de justificar os que estavam condenados.

Pastor Polary da Siva e Silva